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Marcus Vinicius De Salvo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Diversos (by Zé Carioca)":

"Colegas na UNG
Ainda estão sem nada definidos."

Exatamente, sem nada definido com relação a local de trabalho e data do fim de nossa estadia na UnG. A data limite que seria dia 19 de abril foi prorrogada para o meio de maio, que já foi prorrogada para o fim de maio, que agora aparentemente será prorrogada de novo, já que nossa nova instrutora de um curso falou que foi solicitada para vir de seu aeroporto de origem para ficar aqui até 7 de junho.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Manifesto e esclarecimentos sobre destituição do cargo aparentemente arbitrária



Guarulhos, 10 de setembro de 2012

À Superintendência - SBGR
Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos Governador André Franco Montoro

Assunto: Manifesto contra o ato que destitui do cargo de encarregado de pátio o Sr.                             Rubens Aparecido da Silva Plinta

            Nós, membros ativos da Gerência de Operações da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária lotados em SBGR, vimos através deste manifestar nossa categórica contrariedade ao recente comunicado que destitui do cargo de encarregado de pátio o Sr. Rubens Aparecido da Silva Plinta.
            Entendemos que a administração da empresa pública deve ser motivada pela ética e pelo profissionalismo, alocando da melhor maneira possível os recursos disponíveis e promovendo os profissionais pela sua capacidade comprovada por anos de experiência e reconhecimento de seus subordinados diretos. Entendemos ainda que o Sr. Rubens possui todos os atributos necessários para a ocupação do cargo de encarregado e que o mesmo o conquistou devido a sua capacidade profissional, passando por todos os processos formais exigidos.
            Devido o caráter aparentemente arbitrário da decisão comunicada pelo Sr. José Carlos Gomes de Santana, solicitamos que este ato seja revogado ou que, no mínimo, sejam apresentadas à toda a equipe de operações as justificativas plausíveis que tornam legítima esta decisão, posto não ser de nosso conhecimento qualquer motivo que justifique a mesma.

 Atenciosamente,
Equipe de Operações SBGR


Esclarecimentos sobre o manifesto

            Faz-se conveniente alguns esclarecimentos sobre este documento a fim de que sua motivação seja esclarecida, evitando desta forma interpretações equivocadas.
Nesta última sexta-feira os fiscais de pátio tomaram ciência de que o Sr. José Carlos Gomes de Santana, coordenador da GROP-1, havia verbalmente destituído o Sr. Rubens Aparecido Da Silva Plinta de seu cargo de encarregado de pátios. Não que este pretendesse criar um clima de hostilidade entre os fiscais e o coordenador, mas era inevitável comunicar e explicar a toda a equipe que não seria mais encarregado e os motivos de tal fato.
O teor da conversa entre o Sr, Santana e o Sr. Rubens foi esboçado brevemente por este e concluímos que não era motivo suficiente para sua destituição do cargo. Nem sequer se enquadraria no termo “motivo”. O sentimento da equipe que primeiramente era de surpresa e descrença, transformou-se em uma mistura de revolta, indignação, tristeza e, sobretudo, injustiça. Foi decidido naquele mesmo dia que alguma coisa deveria ser feita para expressar aqueles sentimentos e, quem sabe, reverter a situação. Optou-se por uma medida pacífica e democrática, materializada neste manifesto assinado por membros pertencentes principalmente à Gerência de Operações e ainda funcionários de empresas que atuam no pátio de manobras.
Mesmo eu não fazendo mais parte, por opção própria, do quadro de fiscais de pátio, alguns colegas sugeriram que eu auxiliasse a elaboração deste documento, posto que meus sentimentos convergiam com os de toda a equipe. Aceitei a tarefa em virtude do bom relacionamento que possuo com o Sr. Rubens, meu ex-chefe, mas principalmente amigo. Elaboramos o documento na sexta-feira para colher as assinaturas no final de semana, com a finalidade de o entregarmos hoje, 10 de setembro.
A princípio a ideia era conseguir assinaturas de funcionários da Infraero pertencentes somente à Gerência de Operações que conhecessem o trabalho do Sr. Rubens, mas ao saber do manifesto, funcionários de diversas empresas que atuam no pátio de manobras fizeram questão de manifestar seu apoio. São pessoas que convivem quase diariamente com o encarregado, consideram o aeroporto sua segunda casa, e, por que não dizer a primeira já que passam às vezes mais tempo no trabalho do que com a suas próprias famílias?
É este sentimento familiar que muitas vezes rege as relações que poderiam ser estritamente profissionais. Os colegas se transformam em amigos e os amigos em parentes. Usar o termo “irmão” para se dirigir ao outro passa a fazer parte do vocabulário local. E com a construção destas relações fraternais vem também o sentimento solidário. Fraternidade e solidariedade são palavras muito comuns no ambiente eclesiástico, mas não estou falando de igreja alguma. Estou me referindo a 250 pessoas representadas por suas assinaturas, quase todas elas colhidas apenas em um dia, em um período de 8 horas. Estou falando de pessoas que prestaram sua solidariedade, seu apoio, sem ter nada a ganhar com isso financeiramente.
Durante a coleta das assinaturas os elogios ao encarregado eram frequentes, aludiam a diversas situações de convívio com ele nestes anos todos. Perguntavam o porquê de seu afastamento. Procurei sempre me dirigir aos funcionários ligados ao setor de operações, mas não era incomum pessoas de outras gerências se dirigirem a mim para assinar o documento. Foi um dia, pelo que soube, atípico no pátio de manobras. Algumas pessoas acenavam para o Rubens dizendo: “Estou te apoiando!” outras diziam “Já assinei o negócio lá”. Parecia dia de eleição. Procuramos não envolvê-lo nesta empreitada e o mesmo, por questões éticas acredito, também não quis indagar a fundo o que acontecia, posto que já desconfiasse.
Embora já tenha ouvido o Sr. Bellini dizer quando ainda era coordenador que mesmo que alguns pudessem considerar o serviço no pátio como castigo, na verdade ele não deveria ser encarado desta maneira, pois pode ser muito prazeroso. E de fato acredito mesmo que seja para muitos, inclusive para mim. O que ocorre é que diversas vezes alguns funcionários são contratados ou transferidos para lá sem concordarem. A ideia de migrarem para o pátio como castigo não é bem um mito. Em algumas situações acredito que ocorrera sim. Mas o cerne da questão é que a permanência de um funcionário em determinado local de trabalho sem sua anuência gera inevitavelmente insatisfação e, consequentemente, desmotivação. Pois bem, agora vou direto ao ponto. O que o Sr. Rubens muitas vezes conseguiu foi motivar estas pessoas, transformar um grupo de funcionários a princípio pouco coesos em uma equipe. Mesmo não podendo escolher os membros que a comporiam. Algumas vezes o fez com bastante êxito, outras nem tanto, como todo ser humano. Mas de qualquer forma, não me recordo de um abaixo assinado para manter uma pessoa no cargo. Já soube de documentos deste teor para destituir chefes considerados incompetentes, mas para manter não. Desculpe-me se eu estiver errado.
Finalizando, gostaria de mais uma vez me desculpar se não consegui a objetividade esperada neste breve esclarecimento e se outras o texto pareceu emotivo em determinados trechos. Ocorre que a motivação do manifesto foi justamente pelos sentimentos citados no início e as assinaturas, na maioria das vezes, também foram escritas com a tinta da indignação e da solidariedade. Muitos dos que aqui manifestaram seu apoio acreditam que ainda possa haver justiça nesta empresa, que as decisões arbitrárias possam ser corrigidas e os equívocos reconhecidos. Assim esperamos.

Em nome de toda a equipe de operações,


                                                                       Clayton Fontes Rego
Fiscal de TPS e Ex-Fiscal de Pátios SBGR

Atenção, quem tiver dificuldades em comentar as postagens devido a restrições de rede, favor enviar e-mail para csclay@gmail.com que eu postarei o comentário neste espaço. Preferencialmente não usar o e-mail corporativo.


 

5 comentários:

  1. É lamentável o ocorrido,ninguém gosta de injustiças, ciúmes, ''inveja e medo da rendição'', como é o caso desses dois, sr, Bellini e Sr. Santana.
    Sabe-se que o ''círculo '' de cargos e nomeações esta nas mãos desses dois sujeitos e mais alguns ''chupins'' há anos, principalmente pelas ''amarras'' burocráticas de um PCCS que nunca existiu na empresa. O Sr. Rubens conta com popularidade entre a equipe,com direito até de ''declarações de amor'' em sua página no facebook,de algumas colegas de trabalho, que ''mataria de inveja qualquer gerente ou coordenador, popularidade esta que os dois sujeitos nunca tiveram. Talvez seja surpresa até mesmo pra eles verem tanta repercussão, já que em outras ocasiões, encarregados impopulares, que mereceram destituições, passaram praticamente despercebidos por todos.
    Para o sr. Rubens, é um lembrete de que ninguém esta livre de injustiças, menos ele ainda. Muitos colegas, fiscais, sofreram injustiças, e ninguém prestou pra levantar ''uma palha'' pra ajudar ninguém, e provavelmente com essa sensação de ''podemos o que quisermos'' é que norteou a decisão da destituição.
    Para o sr. Rubens, não adianta agora ''pagar uma de vítima, injustiçado'' e agir como se nunca, ninguém sofreu injustiça, sem que ele ou qualquer outro fizesse algo para ajudar. Resta a ele agora, pensar com a cabeça fria e decidir melhor seu futuro na Infraero e/
    ou pensar no que a Invepar possa oferecer de melhor. ''Catiar marra, girar no chão, como uma criança que quer algo'', não fará que os dois trogloditas restituam seu cargo, ainda mais que isso se tornando uma ''queda de braços'', óbvio que uma restituição de cargo forçada daria a entender que o sr. Rúbens tem mais ''força'' do que os próprios e elevaria a soberba que o sr. Rubens levemente apresenta em certas ocasiões como se considerando o ''melhor fiscal e o melhor encarregado'' que a Infraero já teve, se torne mais forte.
    Mas a verdade é que o sr Valdécio é um incompetente, o sr. Josemar Aristático é um quebra galho,onde são apenas ''encarregados de mentirinha'' pois o sr. Santana é que se considera encarregado. Como o sr. Rubens manifesta ser uma pessoa de personalidade própria e manifesta pra todo mundo, óbvio que isso desagradava muito o sr. Santana e o sr. Bellini e parece que o fim de carreira da Infraero em Guarulhos foi o momento oportuno pra a destituição.

    O que eu diria para o sr. Rubens é: Use ao seu favor o ocorrido e a repercussão a favor dele e os ''pontos'' conquistados com a equipe se manifestando ao seu favor como a evidencia de um bom líder, um bom chefe e encarregado que sabe lidar com quem trabalha sob suas ordens e que conquista a maioria, excetuando-se os invejosos, os sem talento e os mortos de ciúmes!

    Quanto aos dois ''chupins'', sr. Santana e sr. Bellini...cuidado!! As coisas mudam e voces dois estão deixando um legado péssimo entre pessoas que poderão cruzar seus caminhos como chefes, encarregados, diretores,enfim...a Infraero não é mais o ''Forte'' que voces sempre acharam que foi, seu ''curral'' particular, o quintal de suas casas.

    A liderança de voces dois foi um lixo, recheadas de incompetencias, soberba e estupidez. Não desejo e nem recomendo que ninguem o deseje, mal para ambos, mas a injustiça que cometem, ela retorna, pois é ela que estão dando força e promovendo, muito próxima de voces.

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  2. Diante de tudo que ocorreu, a ideia em comum da equipe de Operações, foi a de realizar o manifesto.
    Até o momento, um dos objetivos do manifesto que é o de exigir esclarecimentos e motivos operacionais concretos e com provas sobre a destituição do cargo de encarregado do sr Rubens, não foi alcançado.
    O sr Rubens apresentou quatro motivos citados pelo sr Santana, dando o breve relato da ocorrência, o desfecho e o veredito final do sr Santana que sempre foi: Você é o culpado.
    Quem teve acesso pode perceber que o sr Santana se precipita em suas decisões.
    Temos a certeza do arrependimento do sr Bellini e sr Santana em destituir o sr Rubens do cargo, mas o orgulho não permitiu que voltassem atrás em suas decisões, mesmo que 250 pessoas, que dão parte de suas vidas nos setores de Operações do SBGR, sejam contra, não teve importância para eles, e ainda o sr Bellini disse não entender o motivo do manifesto...
    O motivo do manifesto está bem claro: não concordamos com essa decisão, e não é a opinião de uma só pessoa, é a de uma equipe, visando a operacionalidade, porque a continuidade das atividades no pátio de manobras, garantindo a segurança da operação, depende de uma equipe que o sr Rubens soube liderar nesses anos como encarregado.
    A voz da equipe não foi levada em consideração por eles.
    O sr Rubens não precisa provar nada para sua equipe, quem já fez parte dela sabe de sua competência para o cargo.
    Agora queremos provas sim, do gerente e coordenador de Operações. Disseram que seríamos informados em momento oportuno sobre as decisões, mas até agora não tivemos nenhuma informação.

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  3. @ Clayton, conheço o Bellini e o reputo de boa índole há muito tempo. Da forma que está postada, e você o fez muito bem, diga-se de passagem, é estranha a ocorrência e a aceitação dela pelo Gerente. Ainda mais se considerando as 250 assina
    turas em prol do colega, algo que eu mesmo nunca vi tamanha mobilização.

    @ Rodrigo, imprescindível seu conhecimento exposto sobre os Atos Administrativos e Motivos. Acho até que isso poderia ser uma explicação para a permanência dos NAE Contratos Especiais onde estão. O chato é que, em termos de publicização dos Atos a Empresa deve a sociedade neste ponto específico. Se há receio de Interrupção da Prestação de Serviços ATC, Queda da sua Qualidade, Aumento de Ameaças Operacionais e Riscos etc, e isso pode ser considerado fator para 1. criação e treinamento de ENAS para a Gestão da NAE e 2. manutenção dos CE ocupando Cargo no Quadro Regular até "estarem prontos" os substitutos, isso deve ser explicitado aos Empregados.

    O Governo Dilma (não faço juízos de valor, aqui) se empenhou em modificar estruturas organizacionais para tornar mais Transparentes as ações oficiais e moralizá-las aos olhos populares. Desvinculou a SAC do MD e criou a SAC-PR e trouxe um gestor mais afinado com a gestão administrativa que precisava a INFRAERO, se considerarmos os anteriores (resguardado o Ten-Brig Nicácio, mas quando DO, na minha opinião). Essas ações *discricionárias* de manutenção desses CE, então, acabam sendo uma afronta a essa postura que o Governo Dilma quis, inicialmente, dar a INFRAERO pela via do ministro Wagner Bittencourt e do presidente Gustavo do Vale.

    Então temos planejamentos com vicio de origem (já mencionado quanto ao Cliente primário, mas note que a NAE está vinculada a "Pousos e Decolagens" no Planejamento Estratégico, só que a função precípua da NA é SEPARAR TRÁFEGO dentro dos *riscos aceitos* pelo PSOE-COMAER), violação das regras impostas pelo Conselho Administrativo, Atos Discricionários de motivação contestável, Programas de Incentivos Financeiros fácil e empiricamente contestáveis, aplicação claudicante da Gestão por Competência, Avaliação de Desempenho subjetiva demais (quem aqui sabe aqui, por exemplo, o que é ao certo a "Capacidade de Negociação" e onde se aplica nas várias atividades de apoio administrativo ou outras que vimos como condição para pleitear as vagas abertas e expostas nos INFORMES?), a consequente falta de valorização dos Empregados Orgânicos e o possível cumpadrismo corporativo voltado a manutenção de privilégios de um pequeno grupo de "imprescindíveis"!

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  4. Senhoras e Senhores,

    Após 3 dias da injusta destituição do cargo do encarregado de Pátio Rubens Plinta (quase 100% dos funcionários orgânicos e contratados acham isso), o caos já instalou no Pátio de Manobras do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
    Vejam que mesmo sem sabermos o substituto (A) (na verdade, a figurinha já está marcada), o sábio Coordenador de Pátio já não tem mais quem possa suprir a necessidade do turno. Hoje, por exemplo, o Encarregado do turno "C" (16h00 - 00h00) Sr. Valdécio, esteve no aeroporto desde às 08h00 do dia 13/09/12 e encerrou o seu turno às 00h00 do dia 14/09/12. (16 horas de trabalho ininterrupto).
    O SINA sabe dessa situção?? O superintendente também??
    Vamos procurar saber.

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    1. O sr. Valdécio não passa de um garoto sem qualificação para o cargo que tem, ganhado de presente pelo padrinho dele,sr. Santana!
      Esta pior agora, que arrumou uma ''namoradinha'' no pátio, uma motorista de Van, da Vit Solo, com o logo da Avianca.
      O cidadão não sai do pé dela,''monitorando'', com namoricos e trocando idéia, pra ''marcar presença'' em cima dos outros caras que ficam por perto dela, na remota central e no portão do H09, trazendo Cai-duro pra mesma, já que o mesmo passa grande parte do turno correndo atras de caminhão de comissaria,se utilizando do cargo e do equipamento da empresa, diga-se a viatura de serviço pra ficar correndo atras de comida!! Não é que se tenha algo contra o cidadão ter uma ''namoradinha'', mas o que se espera de um encarregado é profissionalismo, o mínimo,e que suas atenções se foquem no trabalho, não em ''vigiar namoradinha'' e ficar se ''pendurando em rabeira de caminhão de comissaria'' atras de cai-duro!! Não que o mesmo não possa fazer isso, mas do jeito que o cidadão faz, é de dar vergonha em quem ta perto, vendo!! Quanto a ''namoradinha'', deixe pra vida particular, não em serviço!!!

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