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Marcus Vinicius De Salvo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Diversos (by Zé Carioca)":

"Colegas na UNG
Ainda estão sem nada definidos."

Exatamente, sem nada definido com relação a local de trabalho e data do fim de nossa estadia na UnG. A data limite que seria dia 19 de abril foi prorrogada para o meio de maio, que já foi prorrogada para o fim de maio, que agora aparentemente será prorrogada de novo, já que nossa nova instrutora de um curso falou que foi solicitada para vir de seu aeroporto de origem para ficar aqui até 7 de junho.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Conhecimento e experiência para quê?

          Sexta-feira o SINA soltou uma nota na coluna Turbulência denunciando a imoralidade que estão sendo as propostas das Concessionárias para este Acordo Coletivo de Trabalho. Nas palavras do redator, isso consolidaria a "selvageria plena do neoliberalismo". Isso mostra a dificuldade que o sindicato está enfrentando para conseguir um Acordo decente, que garantiria no mínimo condições equivalentes. Terão de recorrer ao governo e à própria figura da presidenta Dilma Roussef.
          Entendamos, as Concessionárias se mostram dispostas a não respeitar o que foi estabelecido e assinado no edital de concessão logo no princípio do processo em que as coisas ainda estão frescas e teoricamente precisam conquistar profissionais da Infraero. Se neste momento em que necessariamente precisam da nossa colaboração, do conhecimento que possuímos para fazer funcionar estes aeroportos, imaginem só o que acontecerá quando se julgarem aptos a tocar as coisas sozinhos.
          O desprezo ao conhecimento de altos funcionários da Infraero se mostrou evidente logo no início. Para cargos que sempre foram necessários muitos anos de experiência como o de encarregados, coordenadores e até gerentes as Concessionárias enxertaram alguns "profissionais" que só conheciam aeroportos na condição de passageiros. Outros são oriundos de companhias aéreas, colocando suas garrinhas de fora e realizando o sonho de pertecencerem à administração aeroportuária, achando que podem mandar e desmandar conforme seu humor. Mas façamos justiça, há excessões. Alguns se posicionam com a humildade necessária a aprenderem o máximo possível a fim de garantir o próprio sustento e de suas famílias. Dane-se a política.
          Mas a questão é que, dado os fatos, pode-se interpretar que essas novas administrações julgam, ao menos no primeiro momento, que a experiência e conhecimento adquiridas ao longo de anos a frente dos aeroportos, não são tão importantes assim. Entendem que a pessoa que é "líder", o é em qualquer lugar, independente se dirige um metrô, uma rodovia, um aeroporto ou uma usina nuclear. O conhecimento técnico? ah... Para que estudar? Conto com a assessoria dos que entendem. Eu apenas mando, mesmo sem saber mandar. Lembram da Solange Vieira à frente da Anac? Lembram também do resultado?
          É mesmo, né? Talvez não seja bem assim. Na dúvida, deixemos a Infraero por mais seis meses.